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Qualidades

25 de fevereiro de 2016

Achar que nós fazemos as melhores coisas ou que fazemos as piores, isso com certeza faz parte do nosso mental. Nosso ser não supervaloriza nada e vê tudo com naturalidade. Tudo são acontecimentos.
Supervalorizar nos tira fora do sentir.

Por que nos chateamos tanto quando alguém diz que isso ou aquilo já foi feito melhor? Ficamos indignados quando somos superados ou reprovados. Isso tudo são reações do nosso estado mental.

Nosso ser aproveita esses momentos para aprender a fazer com mais dedicação o que está sendo feito, somente assim, teremos pessoas verdadeiras ao nosso lado, quando aprendermos a ouvir opiniões sinceras que são expressadas para nos auxiliar em nosso aprendizado.

Quando temos dificuldade para nos libertar do melhor ou pior, temos dificuldade de nos relacionar com a vida e com as pessoas.

Hoje todos reclamam da falta de sinceridade das pessoas, mas a pergunta é: até onde você está pronto para a sinceridade das pessoas?

Se avaliarmos, estamos poucos prontos para a sinceridade. Por isso, vivemos essa realidade cruel de não sabermos o quanto podemos estar produzindo com qualidade. Enquanto estivermos realizando coisas em busca de aprovação dos outros, nunca conseguiremos viver com plenitude. A plenitude está em aprender a viver com os acontecimentos e não ficarmos avaliando porque as coisas acontecem e sim para que acontecem.
O que o Pai nos ensina é que precisamos aprender a ver tudo como sendo parte da vida e quando aprendemos com as coisas que nos acontecem, aprendemos a viver.

Precisamos simplesmente fazer e ter atitudes, sem intenção de ser a melhor ou a maior, simplesmente que o que estamos fazendo esteja auxiliando na construção das pessoas com quem estamos convivendo. Isso é que basta, é nisso que vai estar a qualidade de viver.

 

Atair dos Santos

 

Photo by Sharon McCutcheon on Unsplash



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