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Nosso Potencial

18 de fevereiro de 2019

Como é difícil saber e reconhecer nosso potencial no que estamos fazendo.

A grande maioria desconhece seu potencial e o tamanho da abrangência daquilo que realiza.

Saber o alcance daquilo que fazemos é algo difícil e também desnecessário.

Mas todos ficam atrás desse tamanho das coisas que fazem.

Essa busca do reconhecimento no que fazemos, acaba atrapalhando e muito o nosso aprendizado do que estamos fazendo.
Energeticamente não podemos fazer duas coisas ao mesmo tempo, porque precisamos estar sentindo o que estamos fazendo. Quando buscamos reconhecimento ou qualquer outro tipo de resultado naquilo que fazemos, perdemos uma grande oportunidade de aprendermos no momento que estamos vivendo.

Na vida tudo acontece no presente, tudo se torna presente e tudo se realiza no presente.
Todos aqueles que apostam no futuro, com certeza vão perder a grande oportunidade de viver e de realizar.
A realização só é possível no presente.

Nosso potencial é infinito, sendo limitado somente pela nossa necessidade de reconhecimento. O reconhecimento limita nosso aprendizado, limitando dessa maneira toda nossa realização e toda nossa potencialidade.

A nossa inteligência instintiva faz com que rompamos essas barreiras e nos auxilia na construção do ser e dos seres por onde passa.

A intelectualidade tão valorizada nos meios acadêmicos, nada mais é que a exposição do quanto o ser pensante se limita na sua graduação.

Enquanto a humanidade procura na sua graduação os títulos que lhe darão reconhecimento, as pessoas vão se perdendo na sua formação, tornando-se seres arrogantes, limitados e discriminativos por onde passam.

A titularidade pode nos dar reconhecimento sempre, mas não nos traz a realização. Aos poucos isso vai nos trazendo um vazio dentro de cada um, sempre trazendo mais dúvidas do que certezas em nossa passagem.

A dimensão está cheia de pessoas assim, que pouco contribuem para a dimensão, porque estão o tempo todo inflando seus egos, atrás de se tornarem diferentes e se destacarem naquilo que fazem.

Por outro lado, você vai encontrar aqueles que exercem suas inteligências instintivas, onde na sua simplicidade, encontram sua formação e sua realização. Por conseguinte, acabam levando às pessoas os ensinamentos de maneira simples, auxiliando a população da dimensão a superar suas dificuldades, suas dores e sofrimento.

O que acabamos assistindo é um massacre dos intelectuais sobre aqueles de inteligência instintiva, questionando tudo o que é feito por eles.

Quando voltamos no tempo, vemos que as respostas que tanto buscamos, acabam sempre se encontrando na modalidade mais simples da vida. As grandes descobertas não se deram quando os grandes intelectuais estavam em atividades, mas sim num “acaso” energético, onde conseguiram desligar por algum tempo seu intelecto e acabaram deixando seu ser fluir e mostrar-lhes o caminho.

Precisamos compreender que tudo o que precisamos aprender está aí, só precisamos deixar nosso ser acessar as informações e verbalizar isso através da nossa inteligência instintiva.

Talvez não valorizemos o suficiente o que precisamos valorizar e também reconhecemos valores exagerados naqueles que pouco tem a nos mostrar e ensinar.

Isso acontece porque confundimos sabedoria com conhecimento.

O sábio é aquele que vive o que faz, o conhecedor é aquele que vive falando do sábio, mas nunca fazendo nada a não ser comparações com o que ele pensa que sabe.

Atair dos Santos

Foto de D A V I D S O N L U N A em Unsplash



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