A luz que não vejo
Em tempos difíceis como esse que estamos vivendo, temos mais dúvidas do que certezas. Tantas escolhas a serem feitas e tantas opções de caminhos que acabam nos paralisando para tomarmos uma decisão sobre o que fazer.
As pessoas ficam sempre se perguntando o que é o melhor a se fazer em relação a tudo. Trabalho, família, casamento, filhos, relacionamentos, viagens, férias, enfim, tudo hoje gera mais dúvidas do que certezas.
Como chegamos nesse ponto tão conflitante de se viver? Onde tudo o que vamos fazer geralmente acaba gerando mais transtornos do que prazer?
A nossa passagem por essa dimensão, felizmente, não é um projeto pronto, onde tudo está determinado e com um final programado.
Felizmente, nossa passagem é um movimento contínuo de escolhas. Não dá para viver sem escolher nunca. Quanto mais dúvidas, mais difícil serão nossas escolhas.
A orientação é sempre fazer a escolha que irá nos levar a um caminho sereno. Não fique questionando se é certo ou errado, mas sim se sua escolha irá lhe proporcionar paz interior. Se a sua escolha levou à paz interior, com certeza essa será a melhor escolha. Nem sempre sua escolha irá agradar as pessoas à sua volta, mas lembre-se sempre que é você que vai carregar os resultados de suas escolhas, portanto faça com que suas escolhas agradem a você primeiramente.
Toda escolha que nos levará a paz interior, sempre será a escolha que fará com que você seja construtivo no meio em que está inserido.
Nossas escolhas precisam necessariamente estar inseridas no contexto do quanto elas podem ensinar as pessoas a encontrarem em si seu equilíbrio e harmonia.
Cada escolha que fazemos é um novo caminho que escolhemos a fazer, portanto não olhe para trás, porque a vida não é feita do que deixamos para trás, mas sim das oportunidades do novo que sempre temos pela frente.
Atair dos Santos
Foto de Cherry Laithang em Unsplash